A Patient Safety Movement Foundation conclui seu 10o Encontro Anual da Cúpula Mundial de Segurança do Paciente, Ciência e Tecnologia

O ex-presidente Bill Clinton apela para uma cultura de transformação para promover segurança do paciente na área da saúde.

Joe Kiani, founder of the Patient Safety Movement Foundation, discusses efforts to improve patient safety worldwide with former President Bill Clinton at the 10th Annual World Patient Safety, Science & Technology Summit in Newport Beach, California. (Photo: Business Wire)

IRVINE, Califórnia--()--Bill Clinton, 42º Presidente dos Estados Unidos, foi destaque no segundo dia do 10º Encontro Anual da Cúpula Mundial de Segurança do Paciente, Ciência e Tecnologia, apresentada pela Patient Safety Movement Foundation (PSMF).

Defensor da segurança do paciente há muito tempo, o ex-presidente Clinton falou da necessidade de desenvolver o que ele chamou de "cultura da transformação", segundo a qual a maioria das pessoas dentro do sistema de saúde se sente empoderada para implementar práticas comprovadas para eliminar danos evitáveis dentro dos hospitais.

"Já temos conhecimento suficiente para cortar o problema atual pela metade ou mais", ele afirmou. "Um dos maiores problemas que se tem em toda sociedade grande e complicada é que há uma resistência incrivelmente enraizada a ser a segunda, terceira, quarta ou 100a pessoa a seguir determinada coisa, mesmo que tenha sido comprovado que essa coisa funciona. Isso é exatamente o contrário do que deveríamos estar fazendo".

Refletindo sobre seu tempo na presidência nos anos 1990, Bill Clinton afirmou que podíamos aprender muito com o exemplo do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela quando se trata de unir as pessoas por uma causa comum pelo bem.

"Todos querem acreditar que têm alguma peça a acrescentar ao grande quebra-cabeças da vida", exprimiu. "É preciso pessoas transformadoras para que algo grande seja feito, e termos mais transformadores zelosos. Nelson Mandela foi um gênio nesse sentido. Ele era o melhor que já vi. Ele nunca tentou fazer as pessoas se sentirem mal por coisas que não fizeram. Ele tentava fazer as pessoas se sentirem bem sobre as coisas que elas poderiam fazer".

Ativista de longa data sobre os perigos da epidemia de opioides e apoiador da PSMF desde seu início, o ex-presidente sugeriu que é importante focar em colaboração para o bem futuro ao invés de culpar e envergonhar quando se trata de erros médicos.

"Ninguém quer ver pessoas inocentes morrerem, e pouca gente é tão insensível a ponto de não se importar", ele afirmou. "Você não tem que salvar todo mundo; você tem que salvar todo mundo que você conseguir".

O Dr. Michael Ramsay, CEO da PSMF, falou ao público que há muitos motivos para otimismo quando se trata de alcançar a meta de zero mortes evitáveis até 2030. "Acho que há um futuro para a segurança do paciente", ele exprimiu. "Acho que as coisas vão começar a acontecer de forma extremamente rápidas. A tecnologia está mudando, estamos coletando mais dados e temos cada vez mais pessoas envolvidas nesse movimento".

Jeremy Hunt, ministro das finanças do Reino Unido, enviou uma mensagem por vídeo ao Encontro. Na mensagem, aplaudiu a diferença que a PSMF fez na última década. "Agora temos anualmente o Dia Mundial da Segurança do Paciente da Organização Mundial de Saúde, um plano de 10 anos para reduzir mortes evitáveis, e tivemos a cúpula ministerial neste ano em Montreux na Suíça com mais de 100 países sendo representados. Estamos fazendo um ótimo progresso, mas há muito trabalho a realizar. Mesmo uma única morte evitável significa muito. Devemos almejar zero mortes".

Após as considerações do ex-presidente Clinton sobre a criação da cultura certa para mudança dentro do sistema de saúde, Anthony Staines, diretor do programa de segurança do paciente da Fédération des hôpitaux vaudois da Suíça, descreveu a necessidade de abordar as falhas da ciência da implementação, um tópico também coberto na palestra de Francisco Valero-Cuevas, professor da Universidade do Sul da Califórnia.

"Há muitas soluções de prevenção e mitigação, mas elas são aplicadas apenas de maneira parcial e não sistemática", afirmou Staines. "A ciência nos traz um corpo crescente de conhecimento. O problema é que não chega aos pacientes".

Houve outras palestras de Peter Ziese, diretor médico da Philips, e Michelle Schreiber do Centers for Medicare & Medicaid Services. Schreiber falou ao público que, embora o sistema de saúde nos Estados Unidos tenha passado por melhorias em segurança do paciente, a pandemia ilustrou como nossos sistemas ainda não são duráveis e resilientes o suficiente para momentos de estresse, e lacunas nos cuidados e na infraestrutura podem continuar persistindo.

Também discursaram Mike Durkin e Sanaz Massoumi, presidente e CEO da PSMF, respetivamente, e os temas da discussão incluíram o papel da mídia na cobertura da segurança do paciente, segurança de opioides e passos que podem ser tomados na jornada rumo a zero danos. Marcelo Ebrard Casaubón, secretário de relações internacionais do México, recebeu o prêmio Joe Kiani Humanitarian Award por seu trabalho em segurança do paciente.

Por fim, Kiani, fundador da PSMF, refletiu sobre a década de realizações e o caminho a seguir adiante. "Começamos como uma organização voluntária e o movimento voluntário contribuiu muito", afirmou. "Acho que nosso próximo passo é exigir que os candidatos eleitos fixem a segurança do paciente em nosso sistema e alinhem os incentivos para que cada hospital implemente práticas baseadas em evidências".

SOBRE A PATIENT SAFETY MOVEMENT FOUNDATION

Em 2012, Joe Kiani fundou a organização sem fins lucrativos Patient Safety Movement Foundation (PSMF) para eliminar os erros médicos evitáveis em hospitais. Sua equipe trabalhou com especialistas em segurança do paciente do mundo inteiro para criar as Práticas acionáveis baseadas em evidências (AEBP), que abordam os principais desafios. As AEBP estão disponíveis on-line gratuitamente para os hospitais. As instituições médicas são incentivadas a assumir um compromisso formal para atingir ZERO mortes evitáveis, enquanto as empresas de tecnologia de saúde são solicitadas a assinar o “Open Data Pledge” para compartilhar seus dados para o desenvolvimento de algoritmos preditivos capazes de identificar erros antes que se tornem fatais. O Encontro Anual da Cúpula Mundial de Segurança do Paciente, Ciência e Tecnologia reúne todas as partes interessadas, incluindo pacientes, profissionais de saúde, empresas de tecnologia médica, empregadores do governo e pagadores privados. A PSMF foi estabelecida com o apoio da Fundação Masimo para Ética, Inovação e Concorrência em Saúde. Para mais informações, acesse psmf.org.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contacts

Patient Safety Movement Foundation
Irene Mulonni, irene@mulonni.com | (858) 859-7001

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