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CGTN: Liderando com Ação: China na Luta por um Futuro Neutro em Emissão de Carbono

PEQUIM--(BUSINESS WIRE)--As mudanças climáticas não estão deixando de causar estragos em 2020, com as mais altas temperaturas conjuntas já registradas no mundo, incêndios florestais em alta escala, taxas mais rápidas de aumento do nível do mar e a extinção de algumas espécies.

Sob esta circunstância, o presidente chinês Xi Jinping, o presidente francês Emmanuel Macron, e a chanceler alemã Angela Merkel realizaram uma reunião virtual na sexta-feira sobre mudanças climáticas, antes da Cúpula dos Líderes sobre o Clima no Dia da Terra convocada pelos EUA e agendada para a próxima semana.

Ao enfatizar que sempre defende a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, o presidente chinês demonstrou sua disposição de reforçar a cooperação com a França e a Alemanha sobre as mudanças climáticas.

"Combater as mudanças climáticas é uma causa comum para toda a humanidade, não devendo se tornar uma moeda de troca geopolítica, um alvo para atacar outros países ou uma escusa para barreiras comerciais", acrescentou.

Promessa inspiradora da China

O presidente Xi na reunião de sexta-feira reiterou a ambiciosa meta climática da China de chegar ao pico de emissões de dióxido de carbono do país antes de 2030 e alcançar sua neutralidade antes de 2060.

"Isto significa que a China, o maior país em desenvolvimento do mundo, completará a maior redução do mundo em intensidade de emissão de carbono e passará do pico à sua neutralidade no menor tempo do mundo."

O 14º Plano de Cinco Anos revelou que o consumo de energia da China por unidade do PIB e as emissões de dióxido de carbono por unidade do PIB serão reduzidos em 13,5% e 18%, respectivamente, entre 2021 e 2025. Também visa aumentar a parcela de energia não fóssil no consumo total de energia a cerca de 20%.

Segundo o Climate Action Tracker (CAT), se for atingida a meta da China de neutralidade em emissão de carbono antes de 2060, apenas ela reduzirá as projeções de aquecimento global em cerca de 0,2 a 0,3°C, a maior redução já estimada pelo CAT.

Enquanto isto, o compromisso da China vai além do cronograma mundial de neutralidade em emissão de carbono de 2065-2070 no cenário de 2°C do Acordo de Paris, o que pode levar a neutralidade mundial em emissão de carbono em 5-10 anos.

Fazendo o que foi dito

"A parte chinesa honra nossas promessas com ações concretas", disse o presidente Xi a Macron e Merkel, acrescentando que a China incorporou o pico de emissões de carbono e alcançou sua neutralidade na disposição geral da construção de uma civilização ecológica bem como se esforçou por construir uma economia circular ecológica e de baixa emissão de carbono.

A China, com seu progresso econômico nas últimas décadas em grande parte movido a carvão, está agora entre os maiores investidores mundiais em energia renovável, possuindo 30% da capacidade instalada mundial de energia renovável.

A parcela do consumo de energia limpa no país aumentou de 19,1% em 2016 para 24,3% em 2020, segundo dados do 'National Bureau of Statistics'.

Um estudo de 2019 usando dados de satélites da NASA mostra que a área de cobertura verde mundial aumentou 5% desde o início de 2000, com ao menos 25% deste ganho proveniente da China.

A taxa de cobertura florestal da China aumentou de 12% no início dos anos 1980 a 23,04% em 2020.

Como o presidente Xi também citou no encontro de cúpula, a China vem trabalhando ativamente com outros países para lidar com as mudanças climáticas, em especial no âmbito da cooperação Sul-Sul.

Segundo o Ministério da Ecologia e Meio Ambiente, a China assinou até agora 38 acordos de cooperação sobre mudanças climáticas com 35 países e ajudou a treinar 2.000 funcionários e técnicos de 120 países em desenvolvimento.

https://news.cgtn.com/news/2021-04-16/Xi-attends-China-France-Germany-leaders-climate-summit-via-video-link-ZvGSANIQQE/index.html

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