GSMA lança a iniciativa Big Data for Social Good

Conta com o apoio de 16 operadoras móveis que contabilizam 2 bilhões de conexões em mais de 100 países;

Os pilotos vão ser lançados em junho de 2017 em Bangladesh, Brasil, Índia, Mianmar e Tailândia

BARCELONA, Espanha--()--A GSMA lançou hoje, no Mobile World Congress, a iniciativa “Big Data for Social Good” (em tradução livre, “Grande Conjunto de Dados para o Bem Social”), que vai aproveitar as capacidades de big data das operadoras de telefonia móvel para abordar crises humanitárias, incluindo epidemias e desastres naturais. O programa tem o suporte de 16 das maiores operadoras do mundo – Bharti Airtel, Deutsche Telekom, Hutchison, KDDI, KT Corporation, Millicom, MTS, NTT DOCOMO, INC., Orange, SK Telecom, Telefónica, Telenor, Telia, Turkcell, Vodafone e Zain –, que juntas contabilizam mais de 2 bilhões de conexões em mais de 100 países. A Fundação das Nações Unidas é uma parceira de apoio, proporcionando coordenação e integração com um ecossistema mais amplo, incluindo organizações como a Parceria Global para o Desenvolvimento Sustentável (GPSDD) e a Aliança de Impacto Digital (DIAL). Os testes da “Big Data for Social Good”, com foco em epidemias, vão começar em junho deste ano em Bangladesh, Brasil, Índia, Mianmar e Tailândia.

“Há um ano a indústria móvel se tornava o primeiro setor, como um todo, a se comprometer com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e, conforme descrito no nosso Relatório de Impacto da Indústria Móvel, publicado em setembro de 2016, já estamos abordando todos os 17 objetivos em graus variados”, disse Mats Granryd, diretor geral da GSMA. “Estamos centrados agora em amplificar e acelerar o impacto da nossa indústria na consecução dos ODS e a iniciativa anunciada hoje vai contribuir para abordar alguns dos maiores desafios enfrentados pela humanidade: as epidemias e os desastres naturais.”

Reduzindo o número de crises humanitárias

O impacto das crises humanitárias, tais como epidemias e catástrofes, é assustador. Cada ano, 15 milhões de pessoas morrem e outras milhões ficam gravemente doentes como resultado de doenças infecciosas1 transmitidas através do contato humano, bem como por outras fontes, como mosquitos. Estima-se que 1,8 bilhão de pessoas foram afetadas por desastres na última década2 e as perdas econômicas causadas por desastres totalizaram US$ 1,5 trilhão entre 2003 e 20133.

Através da “Big Data for Social Good”, as operadoras de telefonia móvel vão fornecer importantes insights baseados em metadados anonimizados gerados por suas redes para apoiar a resposta nessas situações críticas. Por exemplo, ao monitorar o fluxo de pessoas para e das áreas afetadas, as organizações de saúde pública podem responder de modo mais eficaz a fim de prevenir epidemias, retardar a propagação de doenças e otimizar ainda mais os esforços de ajuda. Com o acesso a informações sobre a rede móvel, as agências humanitárias podem ajudar com mais precisão as ações de evacuação, resposta e recuperação.

Proporcionando uma resposta escalável

Um dos principais objetivos da iniciativa “Big Data for Social Good” é desenvolver processos e mecanismos escaláveis e comuns e construir um ecossistema para suportar o planejamento e a resposta oportunos para crises. Para apoiar isso, a GSMA vai estabelecer um código de conduta destinado a garantir que todas as atividades empreendidas sigam estritas regulamentações de privacidade. Além disso, a GSMA está trabalhando para padronizar o processo, alavancando algoritmos e processos comuns para gerar insights, bem como definindo formatos de saída padrão para compartilhar insights e mecanismos para fornecer insights.

Os primeiros testes da “Big Data for Social Good” para epidemias começam em junho, com a Bharti Airtel na Índia, Telefónica no Brasil e Telenor em Bangladesh, Myanmar e Tailândia. O objetivo do piloto envolvendo várias operadoras de telefonia móvel é desenvolver capacidades comuns para monitorar, alertar, prever e gerenciar a disseminação de doenças que, se não tratadas, poderiam criar epidemias. Nos testes, as operadoras vão fornecer insights baseados em metadados anônimos usando algoritmos e feeds de dados comuns para fornecer insights sobre os padrões de movimento humano. Os testes vão enriquecer essa informação com fontes de dados de terceiros, tais como internações hospitalares, contagem de mortes e dados meteorológicos, entre outros, para fornecer insights significativos que governos locais e internacionais e agências humanitárias podem usar para tomar decisões sobre quando, onde e como implementar recursos. A GSMA espera publicar os resultados desses testes no Mobile World Congress de 2018.

Aumentando o impacto nos ODS

A iniciativa “Big Data for Social Good” vai impactar positivamente muitos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, incluindo o ODS 1 (Erradicação da Pobreza), ODS 3 (Saúde e Bem-Estar), ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), ODS 10 (Redução das Desigualdades), ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima) e ODS 17 (Parcerias e Meios de Implementação).

Juntamente com a iniciativa “Big Data for Social Good”, a GSMA e o projeto Global Pulse da ONU colaboraram em um em um relatório sobre o “State of Mobile Data for Social Good” (“Estado dos Dados Móveis para o Bem Social”). O documento demonstra o valor potencial de percepções derivadas de dispositivos móveis para alcançar importantes objetivos de políticas públicas, sintetizando o conjunto de evidências disponíveis até o momento. O relatório também oferece exemplos de pesquisas e pilotos que já foram realizados e destaca os principais desafios e limitações nos dois lados da procura e da oferta. Além disso, o estudo faz recomendações sobre o avanço das parcerias público-privadas sustentáveis e uso de dados móveis para o impacto social. Para mais informações, acesse www.gsma.com/mobilefordevelopment/programme/disaster-response/data-for-development.

“A iniciativa ‘Big Data for Social Good’ vai se basear em exemplos do mundo todo, de grandes e pequenas operadoras, em economias desenvolvidas e em desenvolvimento, investindo em grandes conjuntos de dados para melhorar a sociedade em diversas áreas”, continuou Granryd. “Isso também complementa a experiência e os insights adquiridos através de programas da GSMA, como o ‘Disaster Response’, ‘mHealth’, ‘Connected Living’ e outros, com ênfase na entrega de impactos acelerados e demonstráveis que podem ser estendidos ainda mais para abordar outras áreas de interesse global.”

Para mais informações sobre o programa “Big Data for Social Good”, acesse www.gsma.com/betterfuture/bd4sg.

Nota aos editores:

1. Dye, Christopher. “After 2015: Infectious Diseases in a New Era of Health and Development.” Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences 369.1645 (2014): 20130426. PMC. Web. 23 fev. 2017. http://rstb.royalsocietypublishing.org/content/369/1645/20130426

2. GSMA Humanitarian Connectivity Charter, http://www.gsma.com/mobilefordevelopment/wp-content/uploads/2016/12/Charter_Activites_document.pdf

3. “Impact of Disasters on Agriculture and Food Security”, UOrganização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), http://www.fao.org/3/a-i5128e.pdf

Sobre a GSMA

A GSMA representa os interesses das operadoras de telefonia móvel do mundo inteiro, reunindo cerca de 800 operadoras de aproximadamente 300 empresas do amplo ecossistema da tecnologia móvel, incluindo fabricantes de aparelhos e dispositivos, empresas de software, fornecedores de equipamentos e empresas de Internet, assim como organizações de setores industriais adjacentes. A GSMA também realiza os principais eventos do setor, como o Mobile World Congress, o Mobile World Congress Shanghai, Mobile World Congress para toda a América e as conferências Mobile 360 Series.

Para mais informações, acesse o site corporativo da GSMA em www.gsma.com. Siga a GSMA no Twitter: @GSMA.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

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Para a GSMA
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