MIAMI--(BUSINESS WIRE)--Para atender a uma necessidade básica no amparo e pesquisa de políticas globais de saúde, a Universidade de Miami (UM) e a AIDS Healthcare Foundation (AHF) assinaram um memorando de entendimento para dar os primeiros passos na criação de uma iniciativa de pesquisa de políticas. O acordo específico permitirá aos especialistas do Departamento de Ciências da Saúde Pública da UM promover o conhecimento científico de políticas globais de saúde contra HIV/Aids, Zika e outras ameaças emergentes à saúde pública no hemisfério.
O memorando de entendimento foi assinado em uma cerimônia especial na terça-feira, 27 de setembro.
“Na qualidade de importante ator no envolvimento internacional com os cuidados com a saúde, a UM sente-se honrada em se aliar à AIDS Healthcare Foundation para promover pesquisas de políticas globais de saúde”, afirmou Steven M. Altschuler, M.D., vice-presidente sênior de assuntos de saúde e diretor executivo da UHealth, o sistema de saúde da Universidade de Miami. “Entramos nessa parceria com a esperança e a intenção de que essa iniciativa de pesquisa de políticas com a AIDS Healthcare Foundation terá como objetivo a melhora da saúde e do bem-estar da população das Américas”.
O programa de pesquisa de políticas será conduzido pelo Departamento de Ciências da Saúde Pública da UM e ajudará a consolidar informações imparciais e objetivas para orientar o amparo inteligente da saúde em nosso hemisfério.
“Nossa função como pesquisadores de saúde pública é gerar conhecimentos que possam se transformar rapidamente em soluções de saúde pública”, declarou Jose Szapocznik, Ph.D., professor de ciências da saúde pública.
“Como Miami é o epicentro da epidemia de HIV nos EUA e marco zero das transmissões nativas e relacionadas a viagens da Zika, os pesquisadores e médicos-pesquisadores de saúde pública da UM estão em situação de destaque para usar seu conhecimento no estudo de questões relacionadas a políticas de saúde”.
Michael Weinstein, presidente da AHF, mencionou que a experiência doméstica, global e no hemisfério, bem como as lições aprendidas nos mais de 30 anos de combate a HIV/Aids, agora precisam ser usadas para beneficiar outros interesses de saúde pública no que diz respeito a análise, desenvolvimento, reforma e implementação de políticas.
“O combate ao HIV provocou uma revolução no amparo, no atendimento de políticas e no tratamento”, destacou Weinstein. “Chegou a hora de assentar os tijolos, de produzir e coletar as provas para realizar também uma revolução semelhante na saúde pública. Nós da AHF estamos muito honrados de iniciar a colaboração e a contribuição com a Universidade de Miami para construir as bases de um futuro Centro de Políticas Globais de Saúde Pública”.
“A sociedade civil, as comunidades e as principais populações afetadas foram impulsionadores fundamentais na forma pela qual a Aids alterou todo o cenário”, comentou Jorge Saavedra, M.D, embaixador global de saúde pública da AHF e ex-chefe do Centro Nacional de Aids do México. “Dessa forma, ao analisar as políticas de saúde pública, esses fatores precisam também ser incluídos na equação e considerados em todo o seu potencial para aprimorar as políticas de saúde pública global, doméstica e do hemisfério; com o surgimento de novas doenças como a Zika, é essencial mover a ciência para o campo da prática e de políticas tão ou mais rápido que o avanço das epidemias”.
A AIDS Healthcare Foundation (AHF), maior organização mundial de combate à AIDS, oferece atualmente serviços e/ou tratamento médico a mais de 600 mil pessoas em 37 países espalhados pela África, América Latina, Caribe, Ásia-Pacífico e Leste Europeu, além dos EUA. Para obter mais informações sobre a AHF, visite nosso site em www.aidshealth.org, encontre-nos no Facebook em www.facebook.com/aidshealth e siga-nos no Twitter: @aidshealthcare e Instagram: @aidshealthcare.
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