Lançamento da Pedra Fundamental do Telescópio Gigante Magalhães

Parceiros Internacionais iniciam as obras do GMT no Observatório Las Campanas

Concept image of the Giant Magellan Telescope (Graphic: Business Wire)

PASADENA, Calif.--()--Principais cientistas, altos funcionários e apoiadores de um consórcio internacional de universidades e instituições de pesquisa estão se reunindo hoje em uma remota montanha nos Andes chilenos para celebrar a Pedra Fundamental para o Telescópio Gigante de Magalhães (GMT). A cerimônia marca o início da construção no local do telescópio e sua base de apoio. O GMT se tornará o maior telescópio do mundo quando iniciar sua operações em 2021. Ela irá gerar imagens dez vezes mais nítidas do que as produzidas pelo Telescópio Espacial Hubble e abordará questões fundamentais em cosmologia, astrofísica e estudo de planetas fora do nosso sistema solar.

"Estamos entusiasmados em lançar a pedra fundamental do Telescópio Gigante Magalhães em um momento tão excitante para a astronomia", diz presidente do Conselho Diretor e Diretor do Observatório McDonald na Universidade do Texas em Austin, Dr. Taft Armandroff. "Com sua área sem precedentes e poder de resolução, o Telescópio Gigante de Magalhães vai permitir que as gerações atuais e futuras de astrônomos continuem a viagem de descobertas cósmicas".

O GMT será localizado no Observatório de Las Campanas no Deserto do Atacama Chileno. Conhecida por seu céu escuro e transparente e excelente nitidez de imagem astronômica, Las Campanas é um dos locais mais importantes do mundo para a astronomia. A equipe de construção em breve estará ocupada na construção das estradas, de fios de eletricidade, cabos de dados e demais infra-estrutura necessária para o observatório.

O design exclusivo do telescópio combina sete dos maiores espelhos que podem ser fabricados, cada um com 8,4 metros de diâmetro, para criar um único telescópio de 25 metros de diâmetro. Os espelhos gigantes estão sendo desenvolvidos no Laboratório Richard F. Caris da Universidade do Arizona na Universidade. Cada espelho é polido com uma precisão de 25 nanômetros ou meio milionésimo de centímetro.

Um dos espelhos gigantes já foi polido, atingindo as especificações exatas. Três outros estão sendo manufaturados, e a produção dos espelhos adicionais será feita a uma taxa de um por ano. O telescópio vai começar as operações iniciais com estes primeiros espelhos em 2021 e o telescópio deverá atingir plena capacidade operacional na próxima década.

"Uma enorme quantidade de trabalho foi empregada para a fase de concepção do projeto e desenvolvimento dos espelhos gigantes que são o coração do telescópio. Os maiores riscos técnicos foram vencidos, e estamos ansiosos para juntar os componentes do telescópio no topo da montanha ", diz Patrick McCarthy, presidente interino da GMTO.

O GMT permitirá aos astrônomos caracterizar os planetas que orbitam outras estrelas, testemunhar o início da formação de galáxias e estrelas, e obter insights sobre a matéria escura e a energia escura. As descobertas de GMT também irão trazer novas questões e levar a novas descobertas inesperadas.

O Conselho Diretor do GMT aprovou oficialmente a entrada do Projeto na fase de construção no início de 2015 após os onze Fundadores internacionais se comprometeram a contribuir com mais 500 milhões de dólares. Os Fundadores são dos EUA, Austrália, Brasil e Coréia, tendo o Chile como país anfitrião.

"Com a Pedra Fundamental de hoje, vamos dar um passo crucial em nossa missão de construir o primeiro de uma nova geração de telescópios extremamente grandes (ELTs). O GMT dará início a uma nova era de descoberta e nos ajudará a responder algumas das perguntas mais profundas sobre o universo ", diz o Conselheiro do GMTO e Diretor da Harvard / Smithsonian Center for Astrophysics Dr. Charles Alcock. "Temos o prazer de celebrar este marco importante com os nossos colegas chilenos, os nossos parceiros internacionais, bem como a comunidade astronômica."

Sobre o Telescópio Gigante Magalhães

O Telescópio Gigante Magalhães (GMT) está programado para ser o primeiro de uma nova classe de telescópios extremamente grandes, capaz de produzir imagens 10 vezes mais nítidas que as geradas pelo Telescópio Espacial Hubble. O GMT objetiva descobrir planetas do tamanho da Terra em torno de estrelas vizinhas e mapear as distorções minúsculas que os buracos negros causam na luz proveniente de galáxias e estrelas distantes. Revelará os objetos de mais fraco brilho jamais vistos no espaço, incluindo galáxias extremamente distantes, cuja luz tem viajado para a Terra desde pouco depois da Grande Explosão, 13.8 bilhões de anos atrás. O Telescópio será construído no Observatório Las Campanas, da Instituição Carnegie para Ciências, no ar claro e seco do Deserto de Atacama do Chile, numa redoma de 22 andares de altura. Espera-se que o GMT entre em funcionamento em 2021 e esteja em operação plena em 2024.

O espelho primário de 25.4 metros do telescópio conterá sete segmentos separados de 8.4 metros de diâmetro. Cada segmento do espelho pesa 17 toneladas e leva um ano para moldagem e resfriamento, seguido de mais de três anos de geração de superfície e polimento meticuloso no Laboratório de Espelho Richard F. Caris do Observatório Steward da Universidade do Arizona em Tucson, Arizona. Fundos para o projeto são provenientes de instituições parceiras, governos e doadores privados.

Sobre a Organização para o Telescópio Gigante Magalhães

A Organização para o Telescópio Gigante Magalhães (GMTO) gerencia o projeto GMT em nome de seus parceiros internacionais: Astronomy Australia Ltd., The Australian National University, Carnegie Institution for Science, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Harvard University, Korea Astronomy and Space Science Institute, Smithsonian Institution, Texas A&M University, The University of Arizona, The University of Chicago, e The University of Texas at Austin.

Conecte-se com a Organização para o Telescópio Gigante Magalhães na mídia social: gplus.to/gmtelescope, twitter.com/GMTelescope, facebook.com/GMTelescope e visite http://www.gmto.org.

Homepage em Português: www.iag.usp.br/gmt

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